Com a desistência de João Doria (PSDB) da pré-candidatura a presidente da República, a corrida ao Palácio do Planalto conta, agora, com 12 nomes. Doria desistiu do plano eleitoral pela falta de apoio dentro do PSDB e do grupo que conta, ainda, com o MDB e Cidadania para definir uma candidatura única da terceira via.
A polarização de votos, no entanto, deve ficar entre as candidaturas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que oficializou a pré-campanha no último 7 de maio, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentará a reeleição. De acordo com a última pesquisa DATATEMPO, entre os eleitores de Minas Gerais, Lula lidera a disputa com 44,4% das intenções de voto, contra 29,95% de Bolsonaro (PL). Todas as pesquisas de intenção de voto feitas com abrangência nacional indicam cenário semelhante.
Outro pré-candidato que admitiu aceitar conversar com o grupo da terceira via após a saída de Moro é Ciro Gomes, do PDT. Enquanto isso, o PT tenta fazer com que Ciro desista da disputa e anuncie apoio a Lula. O esforço é o mesmo feito na eleição presidencial de 2018, quando o PT insistiu para que o PDT desistisse da candidatura. Na época, Ciro teve 12,47% dos votos válidos e não foi para o segundo turno, quando Fernando Haddad (PT) foi derrotado por Bolsonaro.
Outros políticos que almejam ocupar o gabinete presidencial no terceiro andar do Palácio do Planalto são Felipe D’Avila (Novo) e André Janones (Avante). Eles disputarão o cargo de presidente pela primeira vez, assim como Leonardo Péricles (UP), Pablo Marçal (Pros) e Sofia Manzano (PCB) – esta disputou o cargo de vice-presidente na chapa com Mauro Iasi (PCB) em 2014.
Já a pré-candidata do PSTU, Vera Lúcia, será presidenciável pela segunda vez. Em 2018, ela se lançou e recebeu 0,05% dos votos válidos. Eymael (DC), é veterano. Assim como Lula, ele entrou na sexta campanha presidencial, mas nunca teve resultado maior do que 0,25% dos votos válidos nas urnas.