A precariedade do atendimento público de saúde em boa parte do país é a principal razão que leva tanta gente a contratar um plano de saúde. O problema é que, com o atual cenário econômico, está difícil dar conta de tantos compromissos. O seu plano está pesando no bolso? Veja algumas dicas para quando for mudar de convênio.
De todos os motivos que os clientes têm para fazer a migração de um plano de saúde para outro, o aumento nas mensalidades é o principal deles. E se o dinheiro está mesmo apertado, as pessoas devem ter atenção e obter o conhecimento de todos os seus direitos para não sair no prejuízo durante a troca de convênio.
Os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que quase 50 milhões de brasileiros usam algum plano de saúde. Mais recentemente, a ANS também divulgou um reajuste aprovado para os convênios. Os planos das categorias “individual” e “familiar” podem ficar até 15,5% mais caros em todo o Brasil.
Um fato é que o mercado de saúde suplementar cresceu, então hoje as pessoas têm mais opções disponíveis, por isso vale ressaltar que a melhor alternativa é pesquisar antes de contratar por indicação ou por ouvir falar.
Também é importante estar ciente que qualquer impedimento realizado pelo convênio na sua tentativa de troca de plano de saúde é ilegal, portanto os brasileiros devem se atentar para todos os direitos envolvidos na mudança.
Existe também um período mínimo de permanência no plano, que é de dois anos naquele de origem. Um detalhe ao qual você deve ficar atento é que a operadora de destino tem o prazo de dez dias para analisar o pedido de troca.
E outro ponto previsto por lei é que o plano atual não pode ser cancelado até que a portabilidade seja totalmente feita, ou seja, o cliente não ficará desamparado durante a troca.