Reprodução/TV Band - 28.08.2022 Simone Tebet foi uma das mais atuantes nas críticas ao atual governo

A candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB) celebrou o crescimento nas intenções de voto apontado nas pesquisas divulgadas na última semana. Em visita à uma cooperativa de recliclagem de materiais, em São Paulo, a emedebista incentivou que pessoas que não querem a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) votem em candidatos da chamada terceira via.

“O voto útil somos nós. Aqueles que não querem a reeleição do presidente Bolsonaro já podem apostar na terceira via, porque as pesquisas já mostram que todos nós ganhamos, no segundo turno, do atual presidente da república”, disse Simone.

A presidenciável comemorou o resultado da pesquisa do instituto FSB, encomendada pelo banco BTG pactual, divulgada na segunda-feira (5). O levantamento aponta crescimento de Tebet e recuo dos três candidatos mais bem colocados. O ex-presidente Lula (PT) continua na liderança e foi de 43% para 42% das intenções de voto, seguido de Jair Bolsonaro que variou de 36% para 34%, e Ciro Gomes (PDT) de 9% para 8%. Já Simone, subiu de 4% para 6%.

A pesquisa também aponta que em um eventual segundo do turno, todos esses candidatos venceriam Bolsonaro. O levantamento aponta que Simone superaria o atual chefe do Executivo por 48% a 32%. A emedebista afirmou ter ficado feliz de “a população brasileira perceber que há espaço e uma saída dessa polarização” e disse que a sua candidatura não é só eleitoral, mas também política e pela defesa da democracia.

“Ninguém vai ousar discutir resultado das urnas. Vamos aceitar defendendo uma campanha limpa, sem fake news, sem ataques. Serei a primeira a defender qualquer um que for atacado, pronta a fazer o bom combate e aí a vontade da população é o eleitor que vai decidir no dia 2 de outubro”, argumentou Tebet.

A emedebista criticou a falta de apresentação dos planos de governo dos dois candidatos mais bem posicionados nas pesquisas, Lula e Jair Bolsonaro. Tebet acredita que a falta de planejamento e a intensa polarização propiciam a criação de “crises artificais”.

Fonte: iG