As eleições de 2022 terão participação feminina recorde na disputa pelo Palácio do Planalto com as candidaturas de Simone Tebet (MDB), Vera Lúcia (PSTU), Soraya Thronicke (União Brasil) e Sofia Manzano (PCB).

Mas a participação de mulheres como candidatas à Presidência da República começou em 1989, na primeira eleição pós-redemocratização quando a advogada Lívia Maria Pio se candidatou. Ela ficou na 16ª posição.

Depois dela, também disputaram Thereza Ruiz (PTN) em 1998, Heloísa Helena (PSOL) em 2006, Ana Maria Rangel (PRP) em 2006, Marina Silva (PV) em 2010 e Dilma Roussef (PT) em 2010, primeiro ano que resultou na eleição de uma mulher na presidência.

No mesmo período, 15 mulheres concorreram na posição de vice-presidente.

As eleições de 2022 também apresentam, pela primeira vez, duas chapas 100% femininas na história: a de Tebet, que possui a senadora Mara Gabrilli (PSDB), e a de Vera Lúcia, com Raquel Tremembé (PSTU).

Até 2022, apenas uma chapa inteiramente feminina havia participado das eleições presidenciais. Foi em 2006, quando o PRP foi às urnas com a cientista política Ana Maria Rangel, candidata a presidente, e a advogada Delma Gama como candidata a vice.