Na tarde desta terça-feira (4), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) disse que acompanha a decisão do partido de apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições 2022 . De acordo com ele, diante das opções, é “a última saída”.
“Acabamos de realizar uma reunião da executiva nacional ampliada do PDT e, por unanimidade, nós tomamos uma decisão. Eu gravo este vídeo para dizer que acompanho a decisão do meu partido, o PDT”, disse ele em pronunciamento nas redes sociais.
“Frente às circunstâncias, é a última saída. Lamento que a trilha democrática tenha se afunilado a tal ponto que reste aos brasileiros duas opções, ao meu ver, insatisfatórias”, continuou.
Pouco antes da fala de Ciro, o presidente do PDT, Carlos Lupi, anunciou a posição de apoar o petista contra o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), no próximo dia 30 de outubro. Em pronunciamento, Lupi disse que a decisão entre os membros da legenda foi “unânime”.
Lula recebeu ataques de Ciro Gomes ao longo da campanha, mas sempre deixou claro que não iria revidar e gostava muito do pedetista. O ex-presidente inclusive pediu a aliados conversarem com o ex-governador para que ele estivesse ao seu lado no segundo turno contra Bolsonaro.
Hoje mais cedo, o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que vai apoiar Bolsonaro no segundo turno e descartou qualquer possibilidade de se juntar a Lula no pleito. Além disso, o também reeleito governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, (PL), formalizou o apoio ao atual mandatário nesta tarde.
Ainda no dia do primeiro turno, o PCB anunciou o apoio ao petista, e, na tarde de hoje, o Cidadania também disse apoiar o ex-presidente.
MDB, PSDB e União Brasil ainda negociam e devem anunciar a decisão em breve.