Simone fala em sinal amarelo e Soraya pede sabedoria - Divulgação

Os últimos números da pesquisa BTG Pactual, divulgados nesta segunda-feira, revelam que os potenciais votos na terceira via estão encolhendo — a corrente, que partiu de 25% de intenções de voto, agora agrega cerca de 13%. O indicativo aumentou o ceticismo em torno das chances da emedebista Simone Tebet (MDB/MS) e obriga à aceleração nas ações para viabilizar sua candidatura como representante dos vários partidos desta corrente.

Em conversa com o blog, o ex-governador Germano Rigotto, que coordena o programa de governo da candidata, confirmou a apresentação das diretrizes para esta semana e a entrega direta à senadora em encontro nesta sexta, em Porto Alegre. Rigotto rebate a ideia de que a pesquisa tenha funcionado como uma “ducha de água fria” nas articulações em favor de Tebet. “Essa pesquisa mostra justamente que ela é quem tem condições de crescer neste processo. É quem tem a menor rejeição entre todos!” O levantamento indica 28% de rejeição à pré-candidata, que também é a menos conhecida, entre os mais competitivos.

“Na base do ‘vota em mim porque eu não sou Bolsonaro nem Lula’ não vamos avançar”, declara Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara e um dos principais coordenadores do plano de governo do então candidato João Doria. “O MDB tem plenas condições de fazer uma consulta ampla ao eleitor que deixou de votar em Bolsonaro e migrou para o Lula para saber dele qual é a sua agenda”, defende Maia, em conversa com o blog.

Sobre as chances de apoio formal do PSDB a Tebet, o ex-deputado é cauteloso: “Estamos aguardando a posição oficial do partido”, declara. “Não vou mais me meter nesta eleição, não”, desconversa. Rodrigo Maia é um dos principais auxiliares do ex-governador João Doria, que deixou a disputa há uma semana.